CONCEITO
O símbolo evoca o “V” de “Vila” e representa uma figura humana em posição acolhedora, lembrando a postura de Cristo na cruz, iconografia cara à instituição. Desta forma, usamos como recurso mnemônico à primeira letra do nome – trabalhando lembrança e consciência de marca – e representamos os valores da instituição – trabalhando estima e reputação de marca.
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DEFESA
Pelo estudo estrutural, psicológico e sociológico aplicado, entendemos que o espectro de cor que contempla o verde, o azul e o roxo é o mais indicado para estabelecer vínculo tanto com os pacientes e os colaboradores da Vila São Cottolengo, quanto com os parceiros externos. Essas cores ressalta valores voltados à, benevolência, à espiritualidade, à nobreza, à justiça social, à caridade e ao cristianismo, que fazem parte do propósito da instituição – remete ao divino, à pureza, à amizade, ao afeto, à paz, à precaução, à meditação, à fidelidade, à confiança, à simpatia, ao amor desinteressado, a sentimentos profundos e à eternidade. O espectro do azul (cor central dessa escala cromática) também oferece destaque visual com facilidade ao ser aplicado no logotipo e no texto, e projeta a informação principal ao ser aplicado no fundo. É também a preferência (as duas cores mais escolhidas: azul - 75%; e verde - 15%) das pessoas e culturalmente é o espectro mais associado a instituições beneficentes tanto nacional como mundialmente, sendo também o espectro mais aplicada isoladamente em marcas de ONGs. O verde é a segunda cor mais aplicada em logos de ONGs, especialmente no Brasil, e mundialmente, é a segundar na preferência das pessoas. Também passa tranquilidade, remete à paz repousante e a uma ligação com o mundo. O Violeta e o Roxo são as cores mais próximas do público mais velho, que é mais propenso aà caridade. É uma cor muito associada à benevolência, à espiritualidade e à nobreza.
CONJUNTURA DE MARCA
A maioria das marcas de instituições beneficentes estudadas, tanto no Brasil quanto fora, aplicam duas ou mais cores, usam logotipo + ícone destacável e não usam tagline. Todas essas variáveis representam a grande maioria das marcas. Essa tendência reflete o nosso alfabeto visual. Progressivamente, as marcas estão se tornando mais simples, com menos informações de cor, de texto e de traço. Essa tendência se dá pela quantidade cada vez maior de informações que nos impactam diariamente e nos obrigam a ter escolhas cada vez mais rápidas no nosso mapa visual. Estudos de neurociência mostram que o ser humano possui dois sistemas de assimilação da informação visual: o sistema 1 baseia-se nas informações mais básicas e primárias, como cor, contraste, definição e dimensão; o sistema 2 exercita mais o raciocínio e trabalha com a leitura e a interpretação. Em 80% dos casos, usamos mais o sistema 1, que é mais subconsciente e direciona o olhar por um uma atração simples – o prazer do reconhecimento (de formas, cores e figuras), e quando uma informação visual se torna complexa ou muito densa, evitamos este ponto visual para privilegiar assimilações rápidas e fáceis, que nano exijam muito do nosso cérebro e da nossa visão. É importante dominar as tendências do mapa visual das pessoas para, em primeiro lugar atraí-las, e só então, com o sucesso do chamariz visual, atribuir valor social e significado ao que se pretende transmitir. Por esse motivo, trabalhamos com uma composição mais “limpa”, minimalista e de leitura fácil e rápida em qualquer dimensão – por ser também flexível –, sem, contudo, trabalhar, na iconografia e na simbologia da marca, significados que transmitam e relembrem os valores da instituição. A mancha de marca tem um grau de entropia e uma pregnância maior por seus espaços negativos. Isso permite que suas reduções e aplicações não comprometam a assimilação dos traços e a leitura da marca. Essa forma adotada _ que foge às marcas monolíticas – também permite o seu uso como moldura em fotos e vídeos.
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ICONOGRAFIA E SIMBOLOGIA
Para representar valores como a caridade, a cristandade e o abrigamento, criamos um único pictograma que representa o “V” de “Vila” e evoca uma figura humana em posição acolhedora, lembrando a postura de Cristo na cruz, iconografia cara à instituição. Desta forma, usamos como recurso mnemônico à primeira letra do nome – trabalhando lembrança e consciência de marca – e representamos os valores da instituição – trabalhando estima e reputação de marca. A figura humanoide, além da significância já descrita, também resgata a lembrança da ciranda na marca anterior. Trabalhamos uma linha institucional sem deixar de manter uma certa leveza. A tipologia é exclusiva, o "A" sem traço reforça a ligação da informação textual (especialmente o traço do “V" de vila, que se assemelha ao traço do "A") com o traço da marca e dá mais pregnância ao símbolo.
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Credits
Advertising Agency: Stylus Propaganda, Goiânia, Brazil
Head Of Creation: Hamilton Carneiro
Creative Director, Copywriter: Pedro Carneiro
Art Director: Juverson Garcez
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Creative Director, Copywriter: Pedro Carneiro
Art Director: Juverson Garcez